Dos Casos
Gramática Real Da Grande Obra De Arte
Gramática Geral E Universal
De Marcabrü Aiara
Gramática Geral E Universal
De Marcabrü Aiara
Da Terceira Secção – Inventário e Enciclopédia
Dos Casos (parte I)
Dos Casos (parte I)
Já na Gramática de Port-Royal, no século XVI - reconhecida por Noam Chomsky como modelo para a maioria das gramáticas gerais ou universais - leciona-se sobre os casos :
“Como as palavras são muitas vezes consideradas nas diversas relações que têm umas com as outras, uma das invenções utilizadas em algumas línguas para marcar essas relações foi a de dar diversas terminações aos nomes,fato ao qual denominaram casos, do latim cadere (‘cair’), como sendo as diversas quedas de uma mesma palavra.”
O grego, o latim, o alemão, o russo, são exemplos de línguas que têm casos. Mattoso Câmara nos informa que casos são “formas distintas que podem apresentar em muitas línguas um nome ou um pronome segundo a sua função sintática. É o que se dava nas antigas línguas indo-européias e se mantém com mais ou menos plenitude em algumas línguas indo-européias modernas.”
Em latim, por exemplo, há seis casos : nominativo, acusativo, dativo, genitivo, ablativo e vocativo, e em alemão há quatro : nominativo, acusativo, genitivo e dativo.
Resumidamente, na definição geral dos dicionaristas :
Nominativo : o primeiro caso , ou caso reto, dos nomes declináveis, o qual na oração serve de sujeito ou predicativo.
Vocativo : é o caso que se usa para chamar, interpelar alguém.
Acusativo : é o caso gramatical das línguas com declinações que exprime a relação de objeto direto.
Genitivo : O quarto caso dos substantivos, pronomes e adjetivos, o genitivo denota posse.
Dativo : ou caso indireto, é o caso gramatical das línguas com declinações que exprime a relação de objeto direto.
Ablativo : caso que indica as circunstâncias de instrumento, afastamento, origem, matéria, etc.
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